Presença diária na alimentação da população brasileira, o feijão tem passado por mudanças relevantes nas estratégias de manejo agrícola. Entre essas transformações, destaca-se a adoção crescente de soluções biológicas para o controle de pragas e doenças, associadas ao Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIPD). Essa prática tem gerado ganhos consistentes de produtividade, conforme relatado por produtores de diferentes regiões do país.

De acordo com Éderson Santos, gerente de marketing da Biotrop, empresa especializada no segmento biológico, os avanços são expressivos. “O manejo biológico tem proporcionado incrementos de até 2 sacas por hectare, o que representa um ganho significativo em rentabilidade, mesmo diante dos desafios recorrentes do campo”, afirma.

Entre os fatores que impulsionam a procura pelos biológicos, está a necessidade de atender ao mercado consumidor, cada vez mais atento à presença de resíduos químicos nos alimentos. Para o gerente da Biotrop, essa sensibilidade do consumidor influencia diretamente as decisões de manejo adotadas pelo produtor rural. “Os produtores buscam produtividade aliada a soluções eficazes, e os consumidores têm estado mais sensíveis para a questão dos resíduos químicos nos alimentos. Os biológicos têm a vantagem de atender de forma eficiente a todas estas demandas”, explica Santos.

O cultivo do feijão enfrenta desafios sanitários que afetam diretamente o potencial produtivo. Nematoides, doenças foliares e patógenos de solo figuram entre os principais obstáculos agronômicos. Além disso, a pressão constante de insetos como mosca-branca, lagartas e percevejos exige atenção constante e planejamento estratégico.

Para enfrentar esse cenário, a Biotrop disponibiliza ao mercado tecnologias que atuam em diferentes frentes de manejo. Entre as soluções desenvolvidas pela companhia, destaca-se o Biomagno, produto que combina ação bionematicida e biofungicida. Essa formulação permite o manejo simultâneo de nematoides e doenças de solo em uma única aplicação, com impacto positivo sobre o desempenho das plantas. Outro destaque do portfólio é o Bombardeiro, biofungicida multissítio indicado para o controle das principais doenças foliares que acometem o feijão. Segundo a Biotrop, os produtos têm apresentado resultados consistentes a campo, com ganhos em produtividade e preservação do ambiente.

A possibilidade de integração dos biológicos com outras práticas de manejo tem contribuído para a rápida adoção dessas tecnologias. Além de não causarem fitotoxicidade às plantas, os produtos podem ser combinados com defensivos químicos, assegurando flexibilidade operacional ao produtor. Essa compatibilidade, somada à eficiência comprovada nas lavouras, tem favorecido o avanço do manejo biológico como uma estratégia consolidada na cultura do feijão.

A Biotrop, fundada com o propósito de oferecer soluções naturais e biológicas ao agronegócio, mantém unidades avançadas de multiplicação de microrganismos em Curitiba (PR) e Jaguariúna (SP), além do escritório administrativo em Vinhedo (SP). Desde 2023, a companhia integra o Grupo BioFirst, que atua em mais de 70 países com tecnologias biológicas voltadas ao aumento da produtividade agrícola e à regeneração dos sistemas produtivos.

Para Éderson Santos, o futuro do cultivo de feijão será cada vez mais vinculado à sustentabilidade. “O manejo integrado com tecnologias biológicas se consolida como uma sólida ferramenta para aliar produtividade, sustentabilidade e rentabilidade na cultura do feijão”, destaca.

A perspectiva é que a busca por alimentos com menor impacto ambiental, somada à pressão por ganhos econômicos em áreas cultivadas, amplie o espaço das soluções biológicas no planejamento agrícola. A combinação entre inovação tecnológica e atendimento às expectativas de consumidores e mercados internacionais tem colocado o manejo biológico entre as principais tendências do setor.

Mais informações sobre os produtos e soluções podem ser consultadas no site institucional da Biotrop: www.biotrop.com.br.