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,06/06/2025

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Goiás amplia vigilância para evitar entrada da influenza aviária

Nota Técnica da Agrodefesa orienta produtores e população sobre medidas de prevenção contra a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em Goiás.


Goiás amplia vigilância para evitar entrada da influenza aviária

Diante da confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e da detecção do vírus em aves silvestres no Distrito Federal e em Minas Gerais, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) publicou a Nota Técnica nº 1/2025 com orientações específicas para mitigar o risco de entrada da doença no território goiano.

A medida reforça o estado de alerta máximo no setor avícola do estado e destaca a importância de ações conjuntas entre produtores rurais, responsáveis técnicos e a população em geral.

A Influenza Aviária, uma doença viral altamente contagiosa entre aves, pode provocar mortalidade repentina e elevada nos plantéis. Os principais sinais clínicos incluem dificuldade respiratória, secreção ocular e nasal, distúrbios neurológicos, coloração arroxeada nas extremidades e morte súbita. A Agrodefesa alerta que qualquer suspeita deve ser notificada imediatamente pelo sistema e-Sisbravet, pelo telefone (62) 98164-1128 ou em uma das unidades regionais.

Orientações aos produtores

Para os produtores responsáveis por granjas comerciais, a Nota Técnica recomenda a adoção rigorosa de medidas de biosseguridade, como controle de acesso, barreiras sanitárias, instalação de telas e cercas, eliminação de árvores frutíferas no entorno, controle de pragas e monitoramento diário das aves. Também é necessário manter a documentação cadastral da granja atualizada junto aos órgãos competentes.

No caso de criadores de aves de subsistência, a recomendação é manter as aves em instalações teladas, evitando qualquer contato com aves silvestres e fornecendo alimentação e água apenas em ambientes fechados.

Responsabilidade técnica reforçada

Os responsáveis técnicos por granjas avícolas desempenham papel central na prevenção da IAAP. Segundo a Nota Técnica, cabe a esses profissionais assegurar o cumprimento das normas de biosseguridade, monitorar a rotina sanitária das instalações, capacitar os colaboradores e notificar imediatamente qualquer alteração clínica no plantel. A vigilância ativa deve ser constante, com atenção especial à ocorrência de sintomas mesmo em aves isoladas.

Ações da Agrodefesa

Como parte do plano de contingência, a Agrodefesa publicou o Decreto Estadual nº 10.693, instituindo estado de emergência preventiva para Influenza Aviária. A medida permite a mobilização de recursos e ações rápidas em caso de confirmação da doença. Além disso, a agência intensificou o monitoramento do trânsito de aves e produtos de origem animal oriundos de regiões com focos da doença.

Eventos com aves, como exposições e feiras agropecuárias, estão sendo fiscalizados com rigor, especialmente no que se refere à presença de passeriformes e aves domésticas. A vigilância também está ativa em locais com aglomeração de aves silvestres, como represas e lagos, além de criadouros e zoológicos.

A articulação com órgãos parceiros, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, IBAMA, ICMBio e secretarias de saúde, está sendo reforçada para ampliar o alcance das ações de prevenção. O Grupo Especial de Emergência Zoossanitária foi capacitado para atuar na execução do Plano de Contingência para a IAAP, caso necessário.

População deve colaborar

A população urbana e rural é orientada a não manipular aves doentes ou mortas. Em casos de observação de sinais clínicos ou morte anormal de aves, a notificação deve ser feita à Agrodefesa ou, no caso de aves silvestres, ao CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres). Funcionários de granjas ou pessoas que tiveram contato com aves doentes e apresentem sintomas gripais devem procurar atendimento médico.

Situação em Goiás

Até a data de emissão da Nota Técnica, não havia registro de casos de IAAP em Goiás. No entanto, a Agrodefesa reforça que a situação epidemiológica nacional exige vigilância constante. A avicultura representa um setor estratégico para a economia e a segurança alimentar do estado. Por isso, a colaboração de todos é considerada essencial para preservar a sanidade animal e a continuidade das atividades produtivas.




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