O período entre 4 e 8 de junho será marcado por tempo firme e baixos índices de umidade relativa do ar em grande parte do sudoeste, sul e oeste de Goiás. A previsão do Sistema Integrado de Informações Agrometeorológicas (SIAG) e do Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (CEAGRE) aponta que a massa de ar seco e quente atuará com intensidade sobre a região, impedindo a formação de nuvens e dificultando a ocorrência de chuvas.

De acordo com o boletim agrometeorológico, os termômetros devem registrar máximas superiores a 32 °C, com tendência de elevação ao longo da semana. Nas sub-regiões centro e oeste, que abrangem municípios como Rio Verde, Montividiu, Santa Helena de Goiás, Mineiros, Jataí e Chapadão do Céu, a previsão é de que a umidade relativa do ar caia para valores entre 30% e 35%, podendo atingir níveis abaixo de 30% em áreas isoladas, especialmente nas tardes mais quentes.

A condição é considerada estado de atenção pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com impactos diretos sobre a saúde humana e animal, além de aumentar o risco de queimadas. A nota técnica divulgada pela Prefeitura de Rio Verde, em parceria com o CEAGRE e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), orienta a população a tomar cuidados básicos como hidratação constante, evitar exercícios físicos nos horários mais quentes e manter os ambientes internos umidificados. Também reforça a proibição de queimadas em lotes urbanos e áreas rurais.

Ainda segundo o boletim, a estabilidade do tempo deve ser mantida pelo bloqueio atmosférico gerado pelo sistema de alta pressão, que atua como barreira à entrada de frentes frias vindas do sul do continente. A maior concentração de calor e ar seco é esperada entre quinta-feira (5) e domingo (8), com céu limpo e incidência solar intensa, o que favorece o acúmulo de calor nas superfícies.

Na sub-região norte, que inclui municípios como Iporá, Aragarças, Piranhas e Jussara, os índices de umidade podem atingir patamares ainda mais críticos, com valores mínimos abaixo dos 25%. A orientação é redobrar a atenção com lavouras e pastagens, que ficam mais vulneráveis ao estresse hídrico e à propagação de incêndios acidentais.

As equipes do SIAG e do CEAGRE seguem monitorando as condições climáticas na região e devem divulgar novos boletins nos próximos dias, com atualizações sobre possíveis mudanças nos padrões atmosféricos.