Segundo o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), o mercado segue operando com pouca volatilidade, sustentado por uma oferta controlada de animais prontos para abate. A vaca gorda, por sua vez, apresentou queda de 0,19%, sendo cotada a R$ 263,15.

As escalas de abate continuam estáveis, com média de oito dias, o que garante conforto aos frigoríficos no curto prazo. A tendência para as próximas semanas é de redução na oferta de animais terminados, à medida que a seca avança sobre as pastagens. Isso pode manter os preços firmes, mesmo diante de uma leve retração da carne no atacado e varejo, que ainda assim pode estimular a reposição dos estoques e novas compras.

No mercado futuro, os contratos operaram de forma mista na B3. Os vencimentos mais próximos tiveram leve valorização: junho subiu 0,17%, sendo negociado a R$ 318,80/@, e julho teve alta de 0,18%, alcançando R$ 329,00/@. Já os contratos de prazo mais longo apresentaram desvalorização, como é o caso de janeiro e fevereiro de 2026, ambos com recuo de 0,61%, cotados a R$ 350,30/@.

Mesmo com as quedas nos vencimentos mais distantes, a curva futura permanece acima do mercado físico. Isso reforça a expectativa de valorização dos preços ao longo do segundo semestre, especialmente com a chegada do período de entressafra, quando a oferta de boi gordo tende a ser ainda mais restrita.

Nas demais categorias, os preços permaneceram estáveis. O boi gordo com 30 dias teve média de R$ 280,39, a vaca gorda com 30 dias fechou a R$ 264,94. O frango vivo foi cotado a R$ 5,60/kg, o suíno vivo a R$ 8,20/kg e o ovino a R$ 21,38/kg — este último com forte valorização de 45,90%.