Exportações ajudam a sustentar o mercado do boi
O mercado do boi gordo em Goiás registrou nova queda nesta quarta-feira, com a arroba cotada a R$ 294,43. O cenário segue pressionado por oferta regional variável e ambiente de negócios cauteloso.

O mercado do boi gordo em Goiás apresentou recuo nas cotações nesta quarta-feira, 25 de junho. De acordo com levantamento do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), a arroba foi negociada a R$ 294,43, o que representa queda diária de 0,29%. A vaca gorda também sofreu desvalorização, com recuo de 0,28%, sendo cotada a R$ 277,72.
A movimentação de preços tem sido influenciada por uma oferta de animais terminados ajustada à demanda. Em algumas regiões do estado, há disponibilidade satisfatória de animais prontos para o abate, enquanto outras ainda enfrentam limitações na entrega, o que contribui para oscilações pontuais no mercado.
O ambiente de negócios permanece cauteloso, reflexo de fundamentos indefinidos no cenário interno e externo. No entanto, as exportações de carne bovina continuam exercendo papel relevante na sustentação dos preços, apesar das instabilidades do mercado físico.
No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 fecharam o dia com comportamento misto. Os vencimentos de junho e julho apresentaram pequenas altas, de 0,03% e 0,02%, respectivamente, com os contratos sendo negociados a R$ 316,15/@ e R$ 320,50/@. Já os contratos de agosto e setembro sofreram recuos de 0,49% e 0,85%, cotados a R$ 326,05/@ e R$ 328,30/@.
As negociações de prazo mais longo foram as que mais sentiram os efeitos do ambiente instável. Os contratos com vencimento até maio de 2026 apresentaram quedas superiores a R$ 3,50 por arroba. A tendência para o curto prazo permanece neutra, mas o viés de baixa predomina nos horizontes mais extensos.
Com a proximidade do início de julho, há expectativa de melhora no escoamento da carne, o que poderá influenciar positivamente os preços nos próximos dias. Ainda assim, o mercado segue atento às dinâmicas regionais de oferta e à sustentação das exportações como fatores determinantes para os movimentos futuros.
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