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,06/05/2025

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Mercado físico do boi trava e carcaça segue em queda

Com baixa liquidez ao longo da semana e recuo no atacado, o mercado do boi gordo encerrou o dia 2 de maio com estabilidade no físico e queda na carcaça, segundo o Cepea.


Mercado físico do boi trava e carcaça segue em queda

A última semana de abril foi marcada por negociações pontuais e ritmo lento no mercado físico do boi gordo. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), na sexta-feira (2/5), o volume de negócios foi ainda menor. Muitos compradores optaram por adiar decisões de compra, aguardando o início desta nova semana para definir preços e demanda.

Preços seguem pressionados no atacado

A falta de reação no consumo atacadista de carne bovina contribuiu para mais uma rodada de queda nos preços. A carcaça casada de boi caiu 0,83%, negociada a R$ 22,70/kg, enquanto a carcaça de fêmea recuou 0,29%, cotada a R$ 20,48/kg. O recuo foi puxado principalmente pela queda de 1,5% no conjunto traseiro e de 0,7% na ponta de agulha. O dianteiro, por sua vez, manteve estabilidade.

Indicador Cepea/Esalq permanece estável

O Indicador do Boi Gordo CEPEA/ESALQ, referente a São Paulo, encerrou a sexta-feira (02), cotado a R$ 318,85/@, sem variação diária ou mensal. Já o contrato futuro com vencimento em maio/25, negociado na B3, apresentou alta de 0,63%, cotado a R$ 309,30/@.

Reposição mantém firmeza, mas perde volume

No segmento de reposição, o bezerro em Mato Grosso do Sul registrou leve valorização diária de 0,24%, com preço médio de R$ 2.938,21 por cabeça. No entanto, o volume de negócios também foi reduzido, impactado pelo feriado prolongado, que levou ao cancelamento de alguns leilões.

Boi magro sofre recuo

O boi magro em São Paulo recuou 0,77%, sendo negociado a R$ 4.189,25 por cabeça. O movimento sinaliza possível pressão sobre os custos de confinamento, especialmente diante da cautela dos pecuaristas em avançar com novas compras.

Expectativa gira em torno do Dia das Mães

Com a chegada da primeira semana de maio, agentes do mercado esperam uma recuperação no consumo interno, impulsionada pelo recebimento dos salários e pela data comemorativa do Dia das Mães. Essa possível melhora na demanda pode redefinir o cenário de preços nos próximos dias.




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