Seja bem-vindo
,08/07/2025

  • A +
  • A -

Petróleo em alta beneficia milho e trigo reage à demanda internacional

Com apoio da valorização do óleo de soja, o grão encerrou a sexta-feira (13) em forte alta na Bolsa de Chicago, enquanto milho e trigo também subiram, impulsionados por fatores climáticos, geopolíticos e de demanda internacional.


Petróleo em alta beneficia milho e trigo reage à demanda internacional

O mercado da soja reagiu positivamente na sexta-feira (13), com o contrato de julho na Bolsa de Chicago (CBOT) avançando 27,50 pontos, alta de 2,64%, encerrando a sessão a US$ 1.069,75 cents/bushel. O vencimento de agosto teve desempenho semelhante, subindo 28,00 pontos (2,69%) e fechando a US$ 1.069,00 cents/bushel. Na semana, a valorização acumulada foi de 1,18%.

O principal fator por trás do movimento foi a disparada no preço do óleo de soja, que subiu 6,30% e atingiu o limite de alta. A alta reflete a proposta da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), que prevê aumento nos volumes obrigatórios de biocombustíveis a serem misturados ao combustível fóssil nos anos de 2026 e 2027. O novo texto estabelece metas de 24,02 bilhões de galões para 2026 e 24,46 bilhões de galões para 2027, acima dos 22,33 bilhões previstos para 2025.

Enquanto o óleo ganhou força, o farelo de soja cedeu 0,98% na sessão. A oleaginosa também foi beneficiada pelas previsões climáticas favoráveis para as lavouras do Meio-Oeste norte-americano, o que colaborou para manter o sentimento positivo no mercado futuro.

Milho reage à alta do petróleo e a cortes nos estoques dos EUA

O milho também encerrou o dia com valorização. O contrato de julho na CBOT subiu 6,00 pontos (1,37%), negociado a US$ 444,50 cents/bushel, acumulando alta de 0,45% na semana. Já o vencimento de setembro teve ganho mais modesto, de 2,25 pontos (0,53%), cotado a US$ 428,50 cents/bushel.

A elevação nos preços do petróleo WTI em Nova York foi um dos fatores que sustentaram o milho, ao tornar o etanol derivado do grão mais competitivo. As cotações também foram influenciadas por cortes nos estoques norte-americanos no novo relatório do USDA: a estimativa para 2025/26 caiu de 45,7 milhões para 44,5 milhões de toneladas. No cenário global, os estoques foram ajustados de 277,8 para 275,2 milhões de toneladas.

Apesar dos fatores positivos, a valorização do dólar frente às principais moedas globais (+0,37% no índice DXY) limitou maiores ganhos, ao tornar as exportações dos Estados Unidos menos atrativas.

Trigo tem forte alta diária, mas acumula perdas na semana

O trigo também encerrou o pregão em alta expressiva. O contrato de julho em Chicago subiu 17,25 pontos (3,28%), alcançando US$ 543,75 cents/bushel. Em Kansas (KCBT), o mesmo vencimento avançou 18,00 pontos (3,44%), chegando a US$ 540,75 cents/bushel. No entanto, ambos os contratos registraram perdas semanais de 1,98% e 1,55%, respectivamente.

O impulso de curto prazo veio da maior demanda internacional. A Tunísia, por exemplo, realizou uma licitação e comprou 100 mil toneladas de trigo de origem opcional, movimentando o mercado e aquecendo o apetite global pelo cereal.




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.