Por: Luciano Alegre

Recentemente, a Universidade de Illinois nos Estados Unidos revisou os orçamentos para as safras de 2025. O preço projetado para o milho subiu ligeiramente para o equivalente a aproximadamente US$ 10,15 por saco de 60 kg, enquanto a soja caiu um pouco para cerca de US$ 22,49 por saco de 60 kg. Mesmo com esses ajustes, as projeções ainda mostram margens negativas para ambas as culturas em todas as regiões do estado americano de Illinois.

Em termos de rentabilidade, o produtor norte-americano precisaria alcançar preços mínimos de US$ 10,85 por saco para milho e US$ 24,27 por saco para soja, apenas para cobrir custos totais de produção, incluindo o arrendamento da terra.

Comparando esse cenário com o Brasil, notamos algumas diferenças importantes. Por aqui, os produtores têm se beneficiado de margens melhores, apesar dos desafios relacionados aos custos elevados de insumos e à volatilidade cambial. Além disso, no Brasil, a produtividade média segue em crescimento, especialmente na soja, mantendo nossa competitividade global.

O cenário norte-americano sinaliza uma situação apertada, com margens reduzidas, abrindo espaço para maior competitividade e oportunidades para o Brasil no mercado internacional, desde que consigamos controlar nossos custos internos.

A escolha de cultivo pela soja ou pelo milho do produtor americano, pode impactar as cotações da soja para o segundo semestre aqui no Brasil. Você está preparado para aproveitar as oportunidades ou enfrentar os desafios do fluxo de caixa em virtude de uma queda ou incremento das cotações?

Conte conosco para auxiliar no seu planejamento, vamos calcular o custo/benefício de segurar a produção ou de captar recursos.

Pense nisso e até o nosso próximo momento AgroFinanceiro. Quem quiser, nos acompanhar nas redes sociais, é só seguir o @olucianoalegre no Instagram. 

Até mais...

*Luciano Alegre, Engenheiro Agrônomo e especialista em finanças, consultor para empresas rurais em todo o Brasil com mais de 10 anos de experiência no agronegócio. 

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